domingo, 21 de janeiro de 2018

ESCOLA DO PROFESSOR HAROLDO SALATIEL CANUTO

DO ALTO PARA BAIXO:
Primeira fila: 1. José Marques de Albuquerque; 2. Hélio Pastor Cruz (padre); 3. Erichson Ávila Almeida (Lito); 4. José Ramos de Souza (músico); 5. Luiz Machado Tavares (Eng. Civil); 6. Otávio Tavares Vieira (Eng. Agrônomo); 7. Virgílio Fonseca Filho (ex-combatente-1945); 8. Érico de Freitas Machado (Eng. Agrônomo); 9. Heitor Ávila Almeida; 10. Dermeval de Campos Lisboa; 11. Não identificado.
Segunda fila: 12. Danúbio Ferreira (barbeiro); 13. José Barbosa de Medeiros; 14. José de Freitas Lima (Oficial aviador reformado); 15. Antônio Maia Lima; 16. Antônio da Silva Maia Filho; 17. Ariston Rego Pinto; 18. Humberto Melo Barbosa; 19. José de Góis Cavalcante; 20. Salvador Mendes Guimarães (herói da 2ª Guerra Mundial).
Terceira fila: 21. Francisco Pastor Cruz; 22. Olavo de Freitas Machado (Eng. Agrônomo); 23. Francisco (filho de Pedro Merêncio); 24. Maria Vieira dos Anjos (filha de Inocêncio Vieira e d Otília dos Anjos); 25. Maria (sobrinha do Prof. Haroldo S. Canuto); 26. Evalda Vieira de Carvalho; 27. Angelita Oliveira; 28. Ivete Gonzaga; 29. Arício Rego Pinto; 30. Gessé de Góis Cavalcante.
Quarta fila: 31. Pedro Soares Vieira (filho de Inocêncio Vieira e d. Otília dos Anjos); 32. Heráclito Ávila Almeida; 33. Jugurta Gonçalves Lima; 34. Gervásio Francisco dos Santos (autor do livro Um Lugar no Passado); 35. Prof. Haroldo Salatiel Canuto (tabelião em Traipu); 36. José Pastor Cruz; 37. Massilon Gonçalves de Andrade; 38. Abel Machado Tavares (Eng. Civil); 39. Petronilo Nery da Fonseca.
A foto acima mostra uma geração de pão-de-açucarenses, na década de 1930, alunos da Escola do Professor Haroldo Salatiel Canuto, que se tornaria depois Tabelião em Traipu.

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A POESIA DE PÃO DE AÇÚCAR



PÃO DE AÇÚCAR


Marcus Vinícius*


Meu mundo bom

De mandacarus

E Xique-xiques;

Minha distante carícia

Onde o São Francisco

Provoca sempre

Uma mensagem de saudade.


Jaciobá,

De Manoel Rego, a exponência;

De Bráulio Cavalcante, o mártir;

De Nezinho (o Cego), a música.


Jaciobá,

Da poesia romântica

De Vinícius Ligianus;

Da parnasiana de Bem Gum.


Jaciobá,

Das regências dos maestros

Abílio e Nozinho.


Pão de Açúcar,

Vejo o exagero do violão

De Adail Simas;

Vejo acordes tão belos

De Paulo Alves e Zequinha.

O cavaquinho harmonioso

De João de Santa,

Que beleza!

O pandeiro inquieto

De Zé Negão

Naquele rítmo de extasiar;

Saudade infinita

De Agobar Feitosa

(não é bom lembrar...)


Pão de Açúcar

Dos emigrantes

Roberto Alvim,

Eraldo Lacet,

Zé Amaral...

Verdadeiros jaciobenses.

E mais:

As peixadas de Evenus Luz,

Aquele que tem a “estrela”

Sem conhecê-la.


Pão de Açúcar

Dos que saíram:

Zaluar Santana,

Américo Castro,

Darras Nóia,

Manoel Passinha.


Pão de Açúcar

Dos que ficaram:

Luizinho Machado

(a educação personificada)

E João Lisboa

(do Cristo Redentor)

A grandiosa jóia.


Pão de Açúcar,

Meu mundo distante

De Cáctus

E águas santas.

______________

Marcus Vinícius Maciel Mendonça(Ícaro)

(*) Pão de Açúcar(AL), 14.02.1937

(+) Maceió (AL), 07.05.1976

Publicado no livro: Pão de Açúcar, cem anos de poesia.


*****


PÃO DE AÇÚCAR


Dorme, cidade branca, silenciosa e triste.

Dum balcão de janela eu velo o seu dormir.

Nas tuas ermas ruas somente o pó existe,

O pó que o vendaval deixou no chão cair.


Dorme, cidade branca, do céu a lua assiste

O teu profundo sono num divino sorrir.

Só de silêncio e sonhos o teu viver consiste,

Sob um manto de estrelas trêmulas a luzir.


Assim, amortecida, tú guardas teus mistérios.

Teus jardins se parecem com vastos cemitérios

Por onde as brisas passam em brando sussurrar.


Aqui e ali tu tens um alto campanário,

Que dá maior relevo ao pálido cenário

Do teu calmo dormir em noite de luar.

____

Ben Gum, pseudônimo de José Mendes

Guimarães - Zequinha Guimarães.






PUBLICAÇÕES

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Pão de Açúcar, Cem Anos de Poesia